O último dia do Marés Vivas foi qualquer coisa de inenarrável.
Começou bem com dEUS. Não sou muito conhecedora, só conheço mesmo duas músicas mas adorei. Não me entusiasmou, mas deu para perceber que são uma grande banda.
A seguir, veio a maior das tristezas. Os Editors estão embruxados na minha vida. Há dois anos era para ir vê-los ao Coliseu, foi na altura da morte do meu pai. Agora que finalmente ia concretizar o sonho de os ver, deu-lhes para a vedetice, E aquela merda tinha começado tão mas tão bem que prometia ser um dos concertos da minha vida. E o início da bateria da Smokers prometia tanto que eles se foram embora. E a verdade é que eu paguei 40 euros sobretudo por eles. Quase em exclusivo, vá. Se não fosse isso, provavelmente não teria ido os três dias. Por outro lado, penso no pessoal que pagou 25 mocas apenas para os ver e eles desgraçam-nos desta forma. Nem tiveram tempo de cantar a You don't know love, uma das músicas que mais me entusiasmam. Daí esta frustração toda.
Para o fim, ficou um Ben moderno, a buscar Michael Jackson e Led Zeppelin que a maioria dos betinhos que lá estava nem sequer sabe da existência. Um Ben mais rockeiro, com um som e uma voz quase perfeitos, com aqueles agudos maravilhosos e uma atitude fantástica com o público. Já para não falar do espectáculo que fazia com a guitarra, quando eu for grande também vou tocar assim :)
Assim em resumo, valeu pelo Caipirão, pelos Goldfrapp, pelos Placebo e por um Ben Harper. E fica a inveja de este ano não ter ido ao SBSR.