Tem sido tanto trabalho, tantas preocupações, tanta coisa para pôr em prática, tantas dores físicas, tanta unhaca partida, tantos dedos pisados, tanto esgotamento, que parece quase impensável que para a semana entro de férias e daqui a um mês estou a entrar por uma igreja dentro para dizer o sim definitivo a um gajo que às vezes me tira do sério. Eu devia estar doida quando me decidi casar. E também devia estar doida quando há dois meses atrás dizia que ainda faltava muito tempo e tinha tempo para tudo e que não estava nada stressada. E ainda nem sequer pus um pezinho na praia. Ninguém merece ser noiva nestas condições.