Taaaania @ 21:04

Sab, 28/07/07

Coisas que não passam. Há quem diga que dentro da cabeça, eu não sei onde. Coisas que de vez em quando voltam e por isso, só por isso, se sabe que nunca passam. Coisas que nos agarram por detrás da nuca, frente a um espelho, sem qualquer propósito, e só nos deixam sem querermos.

Pequenos rogos, doces chamamentos, partidas muitas, asperezas, ciúmes, vícios, abraços ternos, despedidas, raivas, tédios, pequenos espantos, sobressaltos.

Coisas que não passam, há quem diga que dentro da cabeça. Eu não sei onde.

 

 

 

 

Pedro Paixão, Histórias verdadeiras




Taaaania @ 19:50

Seg, 23/07/07

Amanhã é o meu dia livre - abençoado sejas, meu lindo! E já só faltam 4 dias para as férias (UAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU) Então cá vai o cardápio para amanhã: 9h - S. Sebastião com a minha mãe para a consulta de hipocoagulação. 18h - nova visita ao IPO do Porto com o meu lindo pai! Querem melhor para festejar? Claro que não, é o dia perfeito.

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Taaaania @ 19:21

Qua, 18/07/07

Ainda em continuação do post anterior, depois da bonança deve vir novamente a tempestade.

Disse-me o meu pai que eu teria de levar o carro ao mecânico para trocar os pneus da frente pelos de trás - parece que é uma prática comum para maximizar o uso.

Quando me telefonou, vi logo que não vinham boas notícias: afinal, parece que um dos pneus já tinha um papo (mais um caso canceroso na minha vida eh! eh! eh!) e eu até andava a correr um grande risco, porque o desgraçado podia rebentar a qualquer momento. Já se está a ver o resultado do rebentamento de um pneu da frente em plena auto-estrada.

Por isso, diz-me ele: "olha, eu acho que é melhor meteres dois pneus novos à frente". E eu, obviamente, fiquei sem alternativas: é claro que tive de o mandar fazê-lo.

No fim de contas, só foram 95 euros (parece que os ditos são dos bons!), a acrescentar o selo do carro que tem de ser pago até ao fim do mês e o seguro que expira no início de Agosto, o futuro avizinha-se risonho!

Lá terei de cancelar as minhas férias de verão ao México, que tanto me estavam a apetecer, e ficar-me mesmo por cá.

Porque será que as coisas boas duram tão pouco e as más se acumulam umas atrás das outras? Ou será que são as más que, infelizmente, ficam na cabeça? Deve ser mais um teste psicológico que Alguém nos quer impingir!

Mas cuidado, ó Tu aí, que eu sou difícil de quebrar...


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Taaaania @ 20:24

Ter, 17/07/07

É impressionante como uma boa notícia pode modificar a nossa vida, o nosso humor, a nossa personalidade e a nossa disposição. Hoje foi dia de ir ao terrível IPO, para mais um massacre de ansiedade e expectativa. Sempre que chegam estes dias, o ritual é o mesmo: levantar cedo para evitar o trânsito e preparar a cabeça para enfrentar uma manhã horrorosa.

Não é só os doentes à nossa volta que incomodam: é o sistema que parece nunca funcionar quando chega a nossa vez, é a desgraçada da ansiedade que teima em nos atormentar, é ver o meu pai a enervar-se e sempre ansioso porque é dia de receber resultados e, claro, nem sempre é fácil encontrar a palavra certa para o tranquilizar.

Começou logo mal quando um 'estúpido' de um taxista me buzinou, estava eu na fila, e o meu pai lhe começou a chamar nomes (afinal, eu tinha que sair a alguém!)

Parecia que a sina de um mau dia estava a surgir.

É claro que depois vem o pior: na sala das análises, nunca vi tanta gente junta na ninha vida por razões tão más; é certo que é normal ver aglomerados de gente nos saldos, nos jogos de futebol, nos concertos, na queima, mas não é normal ver centenas de pessoas cancerosas à espera de uma porcaria de análise.

Terceiro aspecto negativo: a máquina avariou.

Ou seja, para quem tinha análise às 9h, chegou às 8h45h e foi atendido já passava das 11h, não se pode considerar uma boa média!

Quarto: dirigimo-nos para a sala de espera de onco-hematologia e, por azar, ficamos ao pé de um doente que tinha muita vontade de falar das suas misérias pessoais: tudo é aceitável quando não é connosco. Por um lado, percebo a sua necessidade de desabafar, mas é difícil ouvir tantas histórias negativas para quem vai receber a notícia de um mielograma, ou trocando por miúdos, saber se a medula continua intacta ou está doente.

Eis que às 13h, ouvimos o nome do meu pai: é chegada a hora difícil!

Felizmente, saiu para fora passados cinco minutos, o que, nestes casos, é muito bom sinal.

E lá vem a boa nova: a medula permanece intacta, o sangue apresenta os valores ideais e a LMA continua em regressão completa.

E pronto, eis senão quando esquecemos a manhã terrível e aquela boa-nova consegue como mais nada neste mundo, colocar-me o meu melhor sorriso na cara.

Não dizem que depois da tempestade vem sempre a bonança?


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Taaaania @ 18:17

Seg, 16/07/07

Há já muito tempo que não venho ao blog escrever. Não é por não ter vontade, ou mesmo por não ter assunto. Não tenho é tido realmente tempo nenhum porque os clubes de Verão dão demasiado trabalho a preparar e o fim-de-semana é sagrado para descansar de computadores, para os quais nem sempre tenho muita paciência.

No entanto, hoje tinha mesmo de abrir uma excepção. Arranjei um bocadinho apenas para vir deixar a minha preciosa contribuição ao mundo.

O assunto é, obviamente, David Fonseca e o seu novo single, que foi lançado oficialmente hoje no seu blog e na maravilhosa antena 3, que não mente quando diz que "a primeira vez é sempre na 3."

Não deixem de visitar o blog dele (davidfonseca.blogs.sapo.pt), onde podem visionar o novo single, que se chama superstars e que foi realizado e editado pelo próprio.

A minha opinião é, quando se trata deste cantor, demasiado influenciada pelos meus gostos pessoais. Desde que os Silence 4 surgiram, e sobretudo depois de ele começar a actuar sozinho, sempre fui apreciadora do seu trabalho. Sei que não consigo exprimir uma opinião imparcial e totalmente racional porque já confundo talento com amor. Na verdade, não sei se confundo talento com amor ou se foi o seu talento que fez com que eu me apaixonasse pelas suas músicas, voz e postura em palco.

O certo é que esta nova música me parece verdadeiramente genial, logo à primeira audição. Provavelmente o melhor single que já ouvi dele, porque acho sempre que o intuito comercial das editoras acaba por influenciar a escolha de músicas mais melodiosas e atractivas aos primeiros acordes, deixando as pedras preciosas fechadas na concha do disco.

Mas esta pequena amostra faz "crescer água na boca" para saber o que o mês de Outubro reserva para os fãs, com a saída do álbum.

Entretanto, não se esqueçam de ver o vídeo e de votar, para que ele tenha todo o sucesso do mundo que merece...


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Taaaania @ 18:02

Qui, 05/07/07

Não vou  contar o trava-línguas d' "o tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem...", embora pudesse fazer essa homenagem aos meus meninos que adoram esse tipo de exercícios!

Também não vou falar sobre o tempo meteorológico, senão já começava a parecer obsessão da minha parte, e eu até sou uma 'jove' normal.

Vou mesmo falar sobre o tempo cronológico, e a influência bastante forte que ele pode ter nas nossas vidas, nomeadamente numa relação amorosa.

No início de um namoro tudo é perfeito, parece que todo o tempo do mundo é pouco para estarmos com a pessoa desejada. Longe dela, contamos os segundos e parece que a sua imagem não abandona o nosso pensamento pelo menos durante vinte e três horas e meia por dia. Quando estamos com essa pessoa mágica, pelo contrário, o tempo voa apressadamente, como se os minutos se transformassem em milésimos de segundo e nós até preferíssemos nem respirar, para poupar segundos que nos pudessem permitir "respirar" mais a outra pessoa!

Esta fase de enamoramento maravilhosa parece que não tem mais fim, de tão intensamente vivida. Mas a verdade é que acaba. Acaba quando percebemos, por exemplo, que o outro não se lembrou do aniversário do sétimo mês e meio em que nos beijámos pela primeira vez, ou então quando a pessoa amada se esqueceu que precisamente hoje fazia dez meses que tinham ido jantar fora pela primeira vez sozinhos.

Parece ridícula a obsessão das datas, mas é o sinal mais evidente de que algo mudou: mesmo que não tenha sido necessariamente para pior, a verdade é que está tudo diferente, após o primeiro esquecimento, até porque os próximos esquecimentos já são desvalorizados. "Oh, também não te lembraste do último aniversário da minha irmã..."

Às tantas, até pode ser um bom motivo de discussão para o casal: "Então, já não dizes nada porque já não pensas em mim, não é?" ou então a famosa "Já não me amas da mesma forma!"

POIS É! Eu sei que é muito duro mas a verdade é mesmo essa: as pessoas, após um determinado tempo (que pode ser mais curto ou longo conforme a paixão dos amantes!) já não amam da mesma forma. Já não pensámos vinte e três horas e meia por dia no outro, se calhar sobra a outra meia horita! Os aniversários de tudo e mais alguma coisa são desvalorizados porque, a determinada altura, são realmente sempre iguais e, de facto, "o que é que importa festejar o aniversário dos trinta e nove meses desde o primeiro olhar?"

Por outro lado, não deveriam ser esses pequenos momenos que deveriam aproximar mais o casal?

Mas não, claro que não, porque a vida corre demasiado rápida, e nós temos de correr constantemente para a "apanhar". Ela nunca espera por nós e, se ficarmos para trás, ela não volta a passar daqui a meia hora. E depois, se o outro nos amar, há-de estar sempre lá para nos perceber e apoiar, não é o que todos pensam? Não é a desculpa ideal para perdoar todos os esquecimentos, todas as más vontades, todos os erros e todas as mágoas que o tempo nos vai cravando na pele?

Pobre do tempo, abençoado tempo, que nos foge e recupera não ao seu ritmo, mas disfarçado no ritmo pessoal de cada um de nós...




Taaaania @ 19:22

Qua, 04/07/07

Então não é que as minhas previsões se confirmaram mesmo? Ontem chuva! Hoje que já estive a trabalhar, sol e calor! Amanhã, que vou trabalhar, sol e calor! Sexta-feira, idem! Sábado, dia de descanso, céu nublado com períodos de chuva! Domingo, chuva novamente!!!!!!!!!!!!

Vão gozar outro...

Vou mas é comprar um baralho de cartas e roubar o lugar à Maya a fazer a tabela e a Tertúlia Cor-de-rosa... Não deve ser assim muito difícil, e sempre posso conviver mais intimamente com o Pato Donaltim ...


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Taaaania @ 11:20

Ter, 03/07/07

Agora que deixei de ser uma info-excluída e passei a ter um blog e tudo, percebi que a minha vida é uma seca. Bem que me apetece escrever mas não tenho assunto!... Será possível que uma moçoila tão cheia de ideias e ideais não seja capaz de chegar aqui e fazer um texto verdadeiramente brilhante, digno de ser exemplo de recomendação para os amigos, e os amigos dos amigos, e dos amigos dos últimos amigos que por acaso até conhecem os primeiros?

Mas não, eu não desisto porque gaja que é gaja não se deixa abater por uma coisinha destas...

Já que não tenho assunto, vou falar do tempo! Já que nada de excitante acontece na minha vida, já que todos os dias são iguais ao anterior e serão idênticos aos futuros, vou falar do tempo.

É impressão minha ou sempre que chega o f.d.s. o nosso querido tempo se lembra de armar em esperto e decidir ficar frio? Ou nublado? Ou mesmo chuvoso?

Ontem, como era segunda-feira, esteve um calor bem agradável e, pelo que ouvi dizer, estava um dia de praia como poucos em Agosto. É claro que a terça-feira, que é o único dia livre que tenho no mês de Julho, não quis ficar atrás do f.d.s. e, por isso, resolveu chover novamente quando eu pensava que (E AGORA É QUE É MESMO VERDADE!) a vaga de calor tinha chegado finalmente.

Amanhã vou novamente trabalhar, o que, em princípio, deve significar que o tempo vai novamente ficar agradável. Não ao ponto de apetecer ir para a praia, mas ao ponto de apetecer simplesmente não ir trabalhar.

E, claro, vai uma aposta que no f.d.s. vai regressar o nublado? E diziam os caros meteorologistas, profissão que eu tanto admiro, sobretudo na pessoa do excelentíssimo senhor meteorologista Antímio de Azevedo, que este iria ser o Verão mais quente da história!

Pois é, até eles se enganam...

Ou então não...

 


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