Foi ao blog do Alvim que fui roubar a ideia. Que tal escolher as seis músicas da minha vida?! Ao tempo que ando a pensar nisto. E continuo com a sensação que, mesmo depois de publicar o post, me esqueci daquela, da tal, da única que nunca me poderia ter esquecido. Por isso, fica já a ressalva que estas são as seis músicas mais especiais da minha vida, neste momento. Aquelas que me lembrei agora, vá...
# Lover you should've come over, do senhor Jeff Buckley
É difícil explicar. Para um cantor que só editou em vida um álbum, de seu nome Grace, com a qualidade que se viu, é difícil de explicar. É difícil explicar porquê esta e não a Lilac Wine ou Last Goodbye ou outra qualquer. Foi daqueles amores à primeira vista, neste caso à primeira audição. Que não se explicam nem são para serem explicados. Apesar de tudo, acho que a minha resposta é simples: Jeff Buckley porque nunca antes nem depois ouvi cantar daquela maneira.
# Beautiful girl, INXS
Esta é fácil. Foi outra voz que encantou. Confesso que não me arrepiava como o Jeff mas surgiram coisas fantásticas, como esta. E porquê a escolha desta? Porque se algum dia alguém se atrever a pedir-me em casamento, tem de ser ao som deste prodígio. Fica comigo gaja gira e depois o anel de ouro branco no dedinho. Pronto, se for na torre Eiffel, é felicidade completa...
# You oughta know, Alanis Morissette
Porque é um grito de libertação das mulheres.
# No surprises, Radiohead
Já aqui há uns tempinhos publiquei um post sobre isto. Foi uma banda e uma música da juventude. Um dos melhores álbuns de todos os tempos (ainda que atrás do Grace :)), onde todas as músicas poderiam estar aqui escolhidas. Esta bate mais fundo. Literalmente...
# About a girl, Nirvana
Impossível passar ao lado. Quando ouço os primeiros acordes, a minha cabeça começa logo num ritmo imparável. Não é das mais óbvias. Ainda estive aqui uns tempos a remexer na biblioteca para escolher. Mas esta foi a primeira que apareceu. E eu pensei, porque não? No entanto, fica lado a lado com a Sliver que, quanto a mim, melhor demonstra o potencial da voz de Kurt e da guitarra de Dave Grohl. Para além disso, é uma música surpreendente à medida que os segundos avançam. Irresistível.
# Ne me quittes pas, Jacques Brel
Porque é simplesmente a mais bela melodia de amor de todos os tempos.
E pronto. Já está. Não doeu mas quase. Fica o desafio a todos que me visitam, mesmo aos taradões, para deixarem nos comentários as vossas escolhas. Ou então para fazerem um post assim para o bonito nos vossos belogues...