Pronto. Parece que é hoje. Vou pedir a amabilidade de sair dez minutos mais cedo para poder ver tudo ao pormenor, se possível ainda petiscar antes do jogo. No sorteio, sempre quis que fosse esta a equipa adversária. Aliás, todos os portistas a devem ter preferido, tendo em conta as outras hipóteses. Mas não significa que vá ser fácil.
Parece que vai jogar João Paulo. Eu que não simpatizo particularmente com M. Cech até esbocei um leve sorriso. Mas por que razão há-de o Jesu (que fofo!) retirar sempre uma cartada deste género em vésperas de jogos importantes?! Pronto, foi um desabafo. Na realidade, até acho que vai ser o JP a marcar o primeiro golo. Se correr bem o Tarik marca o segundo. Senão, um golo fora de casa pode ser suficiente.
P.S. Ó HELTON, SEU MORCÃO, TU ABRE-ME ESSES OLHOS, TU VÊ LÁ...
A lágrima corre pela pele
cansada da vida.
Anseia cair no chão
juntar-se às outras lágrimas
procurar um caminho.
Mas não naquela pele.
O cheiro, o gosto, a força
Impediam a lágrima de continuar
de correr até ao fim.
Apaixonara-se pela pele
Queria lá ficar.
Mas do outro olho cristalino
escorregava outra límpida lágrima que
na passagem pela primeira
a arrastou consigo.
Roubou-lhe a paixão
Roubou-lhe o sonho
Roubou-lhe...
A lágrima caiu ao chão
Esqueceu a macia pele
tombando o sonho com ela.
Muitas outras caíam
A pele estava molhada
Encharcada pelo sal das lágrimas.
E correu.
Mas nunca esqueceu.
Aquela pele.
A tua pele.
Escrevinhado pela minha pequenina pessoa com 14 anos.
Li ontem no jornal uma notícia muito intrigante sobre aquele salão erótico que decorreu, salvo erro, em Matosinhos.
Pois que dizia mais ou menos isto:
"A espanhola Sonia Baby bateu um recorde mundial ao retirar da vagina uma fita de 90 metros de comprimento, ornamentada com bandeirinhas. Ela era a atracção maior de um cartaz de 26 artistas."
E eu fiquei a pensar. Mas... mas... isto é erótico?! Ó pá, não quero aqui expor os meus pensamentos pecaminosos, mas a minha ideia de erotismo é ligeiramente diferente desta. E, ainda mais intrigante, é pensar que havia lá mais 26 artistas. E eu fiquei a pensar qual seria a especialidade das outras moças.
Deve ter sido mais ou menos assim...
E agora, para algo completamente diferente... A brasileira Maria Fofa vai retirar da vagina um frango assado. Ou a argentina que vai retirar umas peças de fruta. Ou uma portuguesa que é a primeira no nosso país a conseguir extrair desse orgão flexível um bébé.
Pronto. Foi o pensamento estúpido do mês.
Não sei o que vos deu esta tarde. Saí descansada a pensar que ainda viria a tempo de fazer um post comemorativo dos 20 000 visitantes. Chego e a marca já passou. Pronto, tenho a dizer-vos que não correu bem. Nem sabem o que perdem. Agora que eu ia dar o meu número de telemóvel ao feliz contemplado, a possibilidade de me darem um beijo virtual, um encontro escaldante no escurinho do cinema, quem sabe se não cometeria a loucura de oferecer uma foto minha em topless na praia, com uma dedicatória escaldante... Sendo assim, fica para a próxima... Obrigada e voltem sempre!
Naaaaaaaa. Pronto, já que comecei, 'brigadinhos por passarem por cá. Estive a fazer contas (eu sei, riam-se...). Se eu dedicar, em média, 10 minutos a cada post que faço, tendo eu 165 posts, daria 1650 minutos, que em horas faria... pronto, é fazer as contas... que a calculadora está no quarto e daqui lá são uns bons 10 passos! Mas valeram bem a pena todos estes minutos. Para todos aqueles que ainda têm paciência para passar por cá... Procurem ajuda médica. Se não for crónico, ainda podem ir a tempo de curar... Para aqueles que cá vêm parar de pára-quedas, através dos vídeos travesti do google (não sei porque é que vem cá tanta gente parar com esta pesquisa... nem sequer me lembro de alguma vez ter falado de travestis, muito menos de vídeos, mas o google é que sabe... ah pois é!), desculpem qualquer coisa. E continuem nessas pesquisas. Ides no bom caminho!!
É uma das frases que mais se ouve aqui nos paradisíacos ares do campo. As pessoas mais velhas gostam (e com muita razão!) de mostrar aos jovens inconscientes (onde eu própria por vezes me incluo...) que não somos uma ilha. Que dependemos uns dos outros. Que é bom sentir a presença e também a falta do outro. Como dizia a Tété, a minha dear prof de direito do 12ºano, "O Homem é um ser eminentemente social" (e eu a pensar que aquela porcaria, que ela repetia pelo menos umas dez vezes em cada aula nunca me iria servir para nada...!)
Daí que estive em período de reflexão. E achei por bem retribuir o carinho e a lembrança que os outros me dedicam muitas vezes, se calhar mais do que aquelas que eu merecia! Por isso, vou predestinar os prémios que o divagador me ofertou a alguns que também bem merecem! Vou juntá-los todos, e atribuí-los todos às pessoas que nomear. Que é para não dar tanto trabalho... eh! eh! eh!
E então, cá vão os prémios:
... que vão direitinhos para:
Pronto. Já está. Há outros bem bons de que também gosto muito. Mas não podia ficar aqui o dia inteiro. Preferi escolher poucos e bons. Sobretudo aqueles onde ainda não tinha visto estes prémios. E que já há muito que os mereciam ter recebido. Se já os tiverem ganho, distribuam-nos. Temos de ser uns para os outros...
* Uma nota final para o Blog do quiz, que esse sim, verdadeiramente não me sai da cabeça. Já chego ao cúmulo de nem me ir deitar para esperar que eles publiquem o quiz. Ao que isto chegou!!!!!! Se quiserem ficar viciados, toca a clicar, o link está aí à direita. Se querem descansar e não se meter em confusões, esqueçam o que vos disse e sigam com as vossas vidinhas....
Hoje decidi-me finalmente. É mesmo porque é uma tarefa de Hércules. Ele acho que teve 12. Eu tenho 12 quase todos os dias. De maneiras que decidi corrigir o caderno do R., ou melhor, do R. B., que é para distinguir do R. que não sei o segundo nome e que. esse sim, é um verdadeiro demónio. Este não. É daqueles miúdos que eu chamo de "fofos". Porque apesar de não serem alunos brilhantes não dão muito trabalho e absorvem o que lhes transmitimos.
Tenho a dizer que me decidi começar pelo de geografia, já que ia ter teste na quarta. É incrível como aquele ser consegue escrever palavras simples como "economia" de três ou quatro formas diferentes, sem nunca se aperceber. Pois que foi "ecunomia", "equnomia", "ecunumia", equnumia" e ainda me devo estar a esquecer de alguma. Acentos para ele não há (olha o espertinho do F. quando eu digo isto: "ó stôra, sabe qual é a palavra portuguesa com mais acentos? É o autocarro..." Pior, mas mesmo pior, mas mesmo mesmo pior é que eu ainda me consegui rir... E depois quero que eles me levem a sério! Vais lá vais!)
Mas ainda tenho que explicar por que razão pus estes torrões de açucar muito parvos no meio do post. Então cá vai: Uma das razões para haver maior mortalidade nos países desenvolvidos é o estilo de vida, os maus hábitos alimentares e as doenças que daí advêm (momento de história e cultura,pessoal, aplaudam, vamos lá...), nomeadamente "diavetes", tinha ele escrito no caderno. Claro que eu solto primeiro a minha gargalhada e depois saco do meu melhor sotaque lisboeta, que é uma das minhas maiores qualidades, e começo a insultá-lo de diavético para cá e para lá. Acabamos os dois (mais a D., até caiu da cadeira...) com as lágrimas nos olhos de tanto rir e com a nova prof de matemática lá do centro (de quem eles não gostaram muito à primeira vista) a bater à porta para saber se estava tudo bem. Hilariante. Sei que agora não tem piada nenhuma, mas percebi. E percebi tudo muito bem percebidinho. São estes torrõezinhos de açucar que dão sabor à minha vida.
* Já depois de publicar este post, percebi que o senhor Nuno, esse grande divagador, me presenteou, tal como eu o havia ameaçado, com os seus prémios; Eu, como tenho a mania que sou parva, gosto de quebrar correntes e nunca costumo passá-los a mais ninguém. mas o senhor Nuno, que infelizmente é mouro, mereceu que eu neste bocadinho tão frágil de linhas, fizesse várias referências ao seu estaminé de divagações, e ainda por cima vou recomendar a visita a este espaço de cultura a todos aqueles que ainda não desistiram de cá vir. E pronto, espero ter retribuído em grande... Nuno, pá, és um PORREIRO!
Hoje o R. disse-me que eu tinha os pés grandes.
Tenho quase 1m80 e só calço o 39, às vezes o 40!
É muito?!?!
já nem vou falar da idade que ele me deu... porque senão... estou deprimida! E falta menos de um mês para isto avançar mais um dígito!!!
I CAN'T BELIEVE...
Por um lado, até percebo a ideia. As pessoas compram umas roupitas, ou reutilizam uns trapos que tenham lá para casa, dão umas pinceladas nos beiços e toca a andar para a folia. Põem os seus melhores sorrisos, dançam um bocado e fingem que são felizes. Entretanto, emborcam mais umas mines, engatam um Diabo ou uma Fada, e naquelas horas mais chegadas nada as afecta!
E eu acho bem.
Eu até gosto de festas. Mas não do carnaval. Que não é festa, não é nada. O mundo às vezes já é tão complicado, as vidas já são tão intensas e preenchidas que pensar em vestir ainda mais uma pele por cima de todas as que já uso todos os dias, só me serviria para fazer peso.
Reparem se não é verdade: é a pele que vestimos para aturar aquelas pessoas que cruzam as nossas vidas; é a pele que visto logo de manhã para me suportar, a mim e ao meu mau feitio; é a pele que visto para me mostrar bela aos outros; é a pele que não visto mas que deveria vestir... Já são tantas peles, mas tantas... Gostava era de, por vezes, e só mesmo por vezes, arrancar estas peles todas e ficar nua. Nua de preconceitos, de defeitos ou de cansaços. Preciso de comprar paciência. Para os outros. Mas sobretudo para mim.
P. S. Momento alto destas festividades de Carnaval: na sexta-feira, a J. mascarou-se. O pai da M. disse-lhe: sim senhor, que linda bruxa! Resposta da J, com uma cara que metia medo: Não é bruxa, é mágica...
Onde perdemos nós estes olhares?!
Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim
Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei
Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre
A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei
A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si
E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
Achei você no meu jardim