Logo ontem que o Jesualdo, mesmo com a mania de mudar sempre a equipa em vésperas de jogos importantes, até não esteve muito mal como o costume, o parvalhão tinha de se evidenciar.
Se tivesse sido o Rolando a fazer um penaltie, eu ainda perdoava. Se tivesse sido o Fernando a ser expulso, eu ainda perdoava. Se tivesse sido o Tomás Costa a enterrar a equipa, eu ainda perdoava. Se tivesse sido o Sapunaru a cometer um erro igual ao do Esportem, ainda tinha perdão. Se tivesse sido o Hulk a falhar um golo de baliza aberta, eu ainda pensava duas vezes.
Mas tou farta do Helton. Até aos cabelos. Agora entrou numa de dar nas vistas e de querer aparecer. Mais um frango. E não sei quantas desatenções que poderiam ter sido fatídicas não fosse o Benfas uma equipa de matrecos. Ventura a titular já. Helton nem no banco.
E já que estamos em maré de críticas, Lizandro não é o meu Lizandro. E também não deve passar impune. Já são demasiados golos de baliza aberta perdidos. E jogar bem não é só correr muito até ficar de língua de fora. Gosto muito dele mas o meu conselho é: rapa o cabelo. Ficava-te melhor e devia ajudar-te a arejar as ideias. E se for preciso uma petição na net para a Marta Leite Castro te abrir de novo o espírito (!), eu faço já uma.
Esta doeu muito. Foi quase tão mau como ter perdido.
Confesso que custa. A semana na costa vicentina foi deliciosa. Apaixonei-me de novo por Ele, e pelo Alentejo também. Trago Porto Côvo no coração, Vila Nova de Santo André entranhada no corpo, saudades das falésias e das praias desertas, recordações de Sines e Santiago do Cacém... Ainda doeu um 'cadinho despedir-me da maravilhosa vista do meu quarto de cada vez que me abeirava da varanda
Custa a despedida das longas rectas até à praia, do sol quente, das noites frias, do vento apaziguador, da simpatia do povo alentejano, da comida MARAVILHOSA, dos cocktails, da música, das fotos, das paisagens, do verde, do castanho, do pão alentejano, das gargalhadas, dos sonos na piscina, dos mergulhos nas lagoas...
E ficava eu aqui a falar eternamente...
Tivesse eu tempo e vontade, e escrevia umas linhas sobre esta maravilha de filme. Como não tenho, digo apenas que é da senhora Jennifer Lynch. Pronto. Acho que chega.
Ah!!!! Pela primeira vez na minha vida, fui obrigada a passar-me no cinema e mandar calar uma cambada de gajas histéricas que tiveram a infelicidade de decidir sentar-se na mesma fila que eu. E logo ontem que até estava mal-disposta. Mas pronto, foi remédio santo. Não as ouvi mais durante o filme todo.
* The Dark Knight visto; e aprovado; Nicholson vs Ledger?; o discípulo superou o mestre;
* Vírus no pc; o anti-vírus encravado; Tânia resolveu tudo sozinha, sem chorar no colinho do mano mais velho...
* Mano fora: duas mulheres sozinhas em casa; demasiado sossego;
* Responsável por uma cambada de pássaros; espero não lhes trocar as comidas; tás parva, eu lá era capaz de trocar alguma coisa, até parece que sou distraída;
* Sonhos estranhos; muitos; maus presságios; bom sinal
* Avaria na água; provavelmente uma conta de fugir; demasiado complicado para explicar;
* Leituras em dia; O Rei do Volfrâmio já quase devorado;
* Música da boa: Yael Naim, Colbi Caillat e The Ting Tings; a rodar insistentemente;
* Gelados todos os dias; Baleia; e diabetes;
* Compras; coisas chatas que as mulheres fazem;
* Abraços apertados à minha mãe; a mulher mais linda do mundo; e provavelmente dos arredores;
* Nome da "peixa" decidido: Lucille tubarão; ofertas generosas do doce Menphis e da querida Café e chocolate;
* Dúvida existencial: como é que eu sei se é um peixe ou uma peixa?! Na pior das hipóteses, eu decidi que seria uma peixa; é mais uma mulher a reinar por estas bandas;
* Cenas dos próximos capítulos em breve. Ou não. Que isto nunca se sabe. E esta novela é meio esquisita.
A vida tem destas coisas. Às vezes aproxima-nos de pessoas improváveis, daquelas que nós nunca esperaríamos. Outras, afasta-nos daquelas que mais nos preenchem o coração. A vida tem-me feito muitas destas ultimamente. Algumas, acabam por ser também vontade minha. Outras, são perdas dolorosas, que nos vão queimando. Outras, nós nem queremos acreditar que estamos a perder. E algumas percebemos que nunca tivemos. Porque, na verdade, nunca nos pertenceram.
Mas há aquelas que a vida nos rouba apenas porque sim. Talvez não tenha mais ninguém para se divertir, e se divirta assim a afastar pessoas especiais da vida de cada um de nós.
A distância tem-nos afastado. A vários níveis. Não tenho a certeza que continuas a cá vir. Mas no fundo tenho. Porque sei que nunca me abandonarias. Mesmo que a vida se esforce por nos afastar. Por isso Parabéns. Porque continuo a pensar muito em ti. E a gostar também. E porque mesmo agora, que as forças me têm faltado um pouco, caminhar contra a distânica é sempre preciso.
P.S. Este ano não coloco foto porque agora sou famosa. E não me posso expor desta maneira :) ...
É oficial. Estou de férias. E ainda não me consegui levantar muito tarde.
E pronto. Era só isto.
