Uma das tarefas mais difíceis da minha vida: perante uma cambada de putos de 13/14 anos que são telemóvel-dependentes e pouco capazes de articular três frases seguidas que tenham alguma lógica, tive de lhes explicar o que é um cliché.
Ambos sob o patrocínio do senhor Pedro Costa, o homem com a voz mais sexy da rádio portuguesa (se calhar é um velho gordo e balofo, mas que hei-de eu fazer? me encanta...) e com um gosto musical irrepreensível. Estão os dois em alta rotação nos meus ouvidos e são maravilhosamente belos. Para quem gosta do alternativo, é fazer favor de ouvir.
Acabadinho de chegar ao mail. E pronto, troco os Kaiser Chiefs que eram já na próxima semana e o Jason Mraz que era em Março por um bilhetinho bem bonito para ver isto. Saltinhos de contentamento, muitos sorrisos e palminhas, palminhas, palminhas... (o meu aniversário é em Março, não aceito mais nada que não seja um bilhete lol) Ó pá, é que fiquei mesmo muito muito muito contente, há sonhos que se concretizam mesmo este ano.
Nunca namorei nem me apaixonei por um preto. Mas tenho uma panca por mulatos. O que me faz recordar de um mulato na faculdade. Que tinha umas trancinhas com muita pinta e que sorria para mim e me mandava uns olhares penetrantes mesmo quando eu ia acompanhada pelo meu namorado. Ontem lembrei-me dele. Quando um outro mulato de trancinhas me sorriu na rua.
Tive que me beliscar não sei quantas vezes quando percebi que o meu pedaço de homem preferido do momento se deita na mesma cama que esta... senhora.
Que desperdício, se ainda fosse uma boazona eu ainda me conformava, agora assim deprime. Ai deprime, deprime...
Eva longoria, a copiar o estilo da Heidi Klum no ano passado, mas filha, apesar de estares bem gira, ainda tens de comer muita sopita para chegares aos calcanhares da outra.
Apesar de sem sal, a Kate ia bela neste Saint-Laurent.
Depois cá vêm as mais mal vestidas. E tenho a dizer que a lista era vastíssima mas eu escolhi só três, para a humilhação, vá.
Nem devo precisar de dizer nada.
Este é um padrão belo para ir à caça, por exemplo. Serve optimamente de camuflagem. E com um irmão tão giro...
Quanto aos homens, não vi fotos do meu mais recente mais que tudo. Mesmo assim, e como nos homens não é fácil ser destacado, porque eles vão sempre todos iguais, cá fica um que por acaso ia bem bom. Sempre no seu estilo de bad boy. Irresistível.
Se não estivesse tanto frio, que até me impede de mostrar a ponta dos dentes, hoje teria posto o meu melhor sorriso quando recebi um mail de um fã do meu blog, que me teceu os melhores elogios, daqueles que só se ouvem uma vez na vida, mesmo vindos de alguém que verdadeiramente não nos conhece.
Isto faz-me pensar como é interessante as pessoas acharem que somos boas pessoas, ou interessantes, ou bonitas, apenas por aquilo que escrevemos num blog. Isto faz-me pensar que há pessoas muito crentes, e que um blog muitas vezes é uma forma de mostrarmos ao outro o melhor de nós, mesmo que destilemos veneno em todas as direcções. E fez-me também pensar que se calhar as imagens tão idealizadas que tenho de alguns bloggers não são exactamente as verdadeiras, tal como a imagem daquele que se diz o meu devorador de escrita também não corresponder exactamente à verdade. Mas muito obrigada. Tiveste direito a post de reflexão e tudo.
São os piores dos últimos tempos. Só trapos velhos, de colecções de há 10 anos no mínimo. Que fizeram eles às roupitas que estavam nas montras antes dos saldos? Pois que as enfiaram num armazém qualquer para que nós a possamos comprar daqui a dez anos, claro. Mango, Mango, tu então tens estado mesmo mal.
Com tudo isto, muito bom para a minha carteira, muito mau para o meu ego, só comprei duas camisas, uma saia, um vestido, umas botas e um casaquito de malha. Fraquinho, fraquinho.
E sim, meus caros, é tudo graças à incompetência dos nossos jogadores, e da corrupção, e do roubo escandaloso que se verificou nessa jogatana com o Trofense, e graças aos poderes extraordinários do PC, e à compra escandalosa dos árbitros, e dos jogadores adversários que até se lembram de meter a mão na bola dentro da área só para o FCP ter um penaltie a seu favor, e às péssimas exibições dos guarda-redes adversários.
Mas sabem como se diz, é só para quem pode.
Eu nunca fui muito fã de namoros longos. Dois, três anos, quatro no máximo são o ideal para se perceber se aquela é a pessoa certa para nós ou não. A verdade é que coisas assim sérias de me tirarem a respiração só tive duas. E as duas demasiado longas, por acaso. Uma delas permanece. Há já muiiiiiito tempo. De quando em vez lá vem uma chatice, no ano passado a coisa esteve mesmo preta mas lá se voltou a recompor. Não é fácil fugir da rotina, mas o facto de não nos vermos todos os dias já foi muito negativo mas agora até me parece mais positivo do que negativo. A ver se a teoria de que depois matar saudades é bem melhor. E acho que sim.
Bem, isto tudo porque ontem fizemos uma catrefada de anos de namoro. E eu não queria deixar passar esse dia em branco. E ontem só tive tempo de postar sobre o Hugh Jackman, que por acaso me conquistou por completo, mas acho que isto já tinha dito. É uma questão de prioridades, primeiro o Hugh, só depois ele (vá, pronto, brincadeirinha, foi só para ter piada!)
Isto apenas para dizer que às vezes os namoros surgem nas vidas das pessoas das formas mais improváveis. Ninguém dava nada por nós, nem mesmo eu. Mas cá nos mantemos fortes, apesar de sermos almas gémeas tortas. Isto porquê? Porque somos de tal forma diferentes que até parece impossível que a coisa possa resultar. Senão vejamos:
Ele é calmo e ponderado, nunca diz nada desagradável a alguém e quando por acaso o faz, desfaz-se em desculpas. Eu sou um furacão, muitas vezes mal humorada, demasiado impulsiva e digo mesmo tudo o que me vem à cabeça. Ele é simpático com toda a gente e está sempre mais do que disponível para todas as pessoas que se cruzem no seu caminho. Eu só sou simpática com aquelas pessoas que adoro mesmo, não tenho paciência para andar a distribuir sorrisos a quem mal conheço. Ele é viciado em café. Eu não suporto nem o cheiro. Ele é mais salgados. Eu é mais doces. Ele é muito físico. Eu sou muito espiritual. Ele é terra a terra. Eu vivo num mundo de sonhos e fantasia. Ele é carinhoso. A mim, as meiguices provocam-me enjoos. Ele é todo correcto e educado. Eu gosto de dizer piadas sobre a família, os pretos e os deficientes que se cruzam no nosso caminho. Ele não levanta a voz. Eu falo muito alto, sobretudo a ver futebol. Ele gosta de bebidas com gás. Eu prefiro o compal e o trinaranjus. Ele detesta sumos de maçã e maracujá. Eu adoro. Ele só veste roupa azul, cinzenta, castanha ou vermelha. Eu pareço um arco-íris ambulante. Ele não percebe nada de música ou de cinema, falar com ele sobre isso é como fazer um monólogo. Estas são as duas paixões da minha vida. Ele não sabe o que são reefs de guitarra mas conhece os jogadores de futebol de todas as divisões, nem que sejam os das distritais dos Açores. Eu adoro futebol mas não caio nesses exageros, prefiro debitar bandas. Ele nunca diz que eu estou feia. Eu insulto-o demasiadas vezes. Ele gosta de surpreender. Eu gosto de ser surpreendida. Ele está sempre calado. Eu estou sempre a falar.
É que eu podia ficar aqui o dia inteiro. Em comum só temos mesmo o carro, que ele me copiou, e o FCP, essa paixão maravilhosa. Ah! Ele gosta de mim. E eu gosto muito dele.
... passar três horas (e eu passava no mínimo outras três) de boca aberta, a babar para uma tela enorme onde aparecia este senhor...
assim nuns planos ditos interessantes e depois andava uma loira lá pelo meio, e um puto mestiço, e uns cavalos e uns bois. Mas isso não interessa nada. Meninas, isto sim é material de qualidade, assim de um altíssimo nível mesmo. Muito, mas muito, mas muito mais apetecível que o George Cloney que bem se pode render ao charme e carisma deste... pedaço de mau caminho! Nossa senhora!