Depois de ontem ter visto mais um vídeo de casamento, eis que é chegada a altura da minha reflexão. Aquilo foi um autêntico manual de instruções de como não fazer.
Então, o noivo era giro porque eu até sei que é mas os planos não eram bons; sempre que o moço aparecia era de lado e aquele cabelo e o ar excessivamente moreno fizeram-me lembrar o Bruno Alves a toda a hora. O que não é um bom presságio.
A noiva, pelo contrário, nunca deveria ser filmada ou fotografada de perfil porque tem um nariz enorme, assim ao estilo de Maya. Portanto, sempre de frente pessoal fotógrafo, que ainda desfavorecem a rapariga.
Depois o vídeo em si. Começando pela escolha das músicas: criaturas espertas que abundam neste mundo, é suposto que sejam músicas que dizem alguma coisa: aquela que aparece mais vezes é a da Nelly que por acaso diz que todas as coisas boas acabam. O que, para quem acabou de casar e está muito feliz, não é a melhor mensagem para passar. Isso e a Brandie Carlile. Que grita muito. E assusta ainda mais.
Depois o vídeo em si. É que o senhor fotógrafo pôs a missa todaaaaaaaaaaaaaaaa no vídeo. Não há pachorra amores. E depois mostrou os convidados todooooooooooooos sentados à mesa, mostrou as mesas todaaaaaaaaaaaaaaaas, e olha que eram muitos, depois a comida todaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Jesus.
Demasiado grande. Demasiado seca. Demasiado extenso. Demasiado teatralizado. Demasiado forçado. Demasiadas caras de **** para a câmora.
Ah e tal mas eu paguei e quero que se veja tudo. Isso era no tempo das nossas avós. Mais vale curto e concentrado mas de boa qualidade (tou a imaginar o álbum)
Ah, depois havia uma cena que dizia Extras; fui ver, ainda pensando que era uma espécie de apanhados ou assim umas fotos desfocadas mas com estilo, qualquer coisa que desse para me tirar os bocejos da boca. E o que eram os extras? Era a mesma coisa, mas com outras músicas.
E pronto, fiquei mesmo a saber aquilo que não quero para o meu. Meia horinha chega para tudo. E não faço boquinhas nem poses nem cenas para as fotos. Tudo ao natural. E pouco. Que a memória não apaga as coisas boas.