Jesus, hoje quero contar muitas coisas que parece que já não venho cá há séculos.
Numa altura, infelizmente, em que os óscares e os filmes em geral estão simplesmente envoltos e virados para a tecnologia, ver o INVICTUS do meu amado Clint Eastwood fez-me relembrar que não há nada mas mesmo nada que chegue a uma boa história bem filmada com grandes actuações. Nada se assemelha a este papel de Freeman que apanhou todos os tiques de Mandela, começando pela pronúncia e acabando na forma como se relacionava com o seu querido povo. E eu, que até desconheço a figura de Mandela, fiquei fascinada por esta figura que, como se diz no filme, esteve presa numa cela durante 30 anos quase sem poder abrir os braços por não ter espaço, mas que teve a nobreza de sair da prisão e perdoar todos os seus inimigos com uma nobreza de alma um tanto ou quanto difícil de imaginar que alguém possa atingir.
E depois temos este poema de William Ernest Henley (que eu sou uma mulher que pesquisa!), que atravessa todo o filme e que me tem levado a repetir vezes sem conta I am the master of my fate: I am the captain of my soul.
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
Depois o meu lindo FCP. Que à custa de um puto de seu nome Ressurreição, Micael Ressurreição, Rúben Micael Ressurreição, fez renascer o dragão das cinzas. Agora é vê-los a cair como tordos e o dragão a espumar fogo.
Depois o mais importante. Ainda não tinha cá revelado mas já comprei o meu vestido. Bem, afinal as princesas existem. Ouvi os sininhos e essas coisas e claro, vou ser a noiva mais apetitosa de 2010. Não posso contar nada, que ele é um cusco do pior e depois fica a saber mais do que eu, mas pronto, deu para a minha mãe chorar e tudo. Vai ser bonito. E entretanto até não foi muito difícil de escolher. Vá, foi um desespero bem controlado.
Agora estamos na saga dos convites. Que já criaram muita discussão e confusão e complicação. Parece que finalmente estão na fase definitiva da preparação. Já não havia paciência para tanta indecisão e complicação. É o que eu vos digo. Quem se mete com homens acaba sempre assim. É praticamente inevitável.
Ah! E parece que o Gulpilhares voltou a perder. A praga pegou. É melhor abrandar o ritmo, não vão os moços descer de divisão e ele nunca mais me falar. É capaz de já ser possível parar, ele já deve ter percebido a mensagem.
Novo fetiche descoberto: homens que lêem o Diário Económico e ainda são fãs de futebol. (vá, esta foi só provocação...!)
Até agora, sem perceber muito bem porquê, ainda não tinha cá falado dos ìdolos. Sim, porque para combater a depressão do domingo à noite não há nada melhor do que aquilo. É só para dizer que o puto ontem partiu aquela merda toda.
E pronto, se chegaste até ao fim e prometeres que leste todas as palavrinhas sem avançar parágrafos, acabaste de ganhar um trem de cozinha em aço inoxidável. Parabéns prezado leitor!