A notícia é do Metro:
Eu estou a imaginar uma coisa destas a acontecer em Portugal.
Tudo a fazer um esforço para visualizar as possíveis cenas:
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Concerto de Tony Carreira: miúdas, senhoras, mulheres, gajas, raparigas, divorciadas, casadas, solteiras, velhas ou novas na plateia. Não há gajos. Seria a maior concentração de lesbianismo na história da humanidade! E aposto que no próximo concerto do senhor, já haveria quase 50% de homens, quanto mais não fosse para satisfazerem um dos seus mais ansiados fetiches...
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Concerto de Mariza: pronto, a rapariga canta bem e tal mas está a tornar-se alvo de um público algo elitista. Então, toca a ver o gerente de um grande Banco internacional a fornicar (eu disse esta palavra?) com a senhora dona empresária de uma empresa de telemarkting. Como os concertos são sempre sentados, seria mais agradável do que colocar as costas no chão frio... "Ó gente da minha terra..."
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Concerto dos Da Weasel: Pessoal de todos os estratos sociais, de todas as culturas e das mais variadas pancas. Havia de ser bonito um dread ir sozinho ao concerto e, no momento em que todos decidissem começar com a orgia global, ele se aperceber que ao seu lado estava uma beta, também sozinha. Lá se iam os preconceitos para o caraças, o que importa é a curtição...tá-se bem people!!
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Concerto de Ana Malhoa: Este haveria de ser o mais espectacular de todos. Pessoal da terrinha, que vê nas romarias de Verão o ponto alto das suas vidas! Entra a moça semi-nua em palco e começam todos aos beijos, como manda a lei... Mas têm mesmo de ir embora porque a mamalhuda começa a berrar, quando percebe que os gajos da plateia não estou todos a babar aos seus pés. E pronto. É o único onde a coisa não resultaria. É que o povo pode aguentar qualquer coisa mas uma Ana Malhoa histérica... isso nunca!