Taaaania @ 17:45

Qua, 20/06/07

O raio de sol da tarde

que uma janela perdida

reflectiu

num instante indiferente -

arde,

numa lembrança esvaída,

à minha memória de hoje

subitamente...

Seu efémero arrepio

zig-zagueia, ondula, foge,

pela minha retentiva...

- E não poder adivinhar

porque mistério se me evoca

esta ideia fugitiva,

tão débil que mal me toca!...

- Ah, não sei porquê, mas certamente

aquele raio cadente

alguma coisa foi na minha sorte

que a sua projecção atravessou...

Tanto segredo no destino duma vida...

É como a ideia de Norte,

preconcebida,

que sempre me acompanhou...

 

 

 

Mário de Sá Carneiro

 

 

P.S. Este post é dedicado a s. maggie, que bem está a precisar de um raio cadente...



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