Taaaania @ 13:43

Seg, 31/10/11

Ser pequeno não é fácil. Digo eu que sou grande. Mas estava a falar mesmo de futebol.

O meu Feirense subiu à primeira esta temporada. Depois de 20 e tal anos sem o conseguir fazer.

Neste início, nem estádio temos. Temos nós, adeptos convictos, de nos deslocar a Aveiro, num estádio demasiado grande para um clube com poucos adeptos, onde os cânticos da claque se perdem nos ecos de um estádio vazio.

Ontem, apesar de jogarmos em casa, na tal de Aveiro, a verdade é que deveriam estar quinze ou vinte mil adeptos de uns convictos sportinguistas, todos empolgados por 9 vitórias consecutivas.

Para ajudar à festa, o árbitro decidiu expulsar o nosso central e ver um pénalti muito discutível logo de seguida. E a verdade é que, ser de um clube pequeno também é isto. É ter consciência que nunca um árbitro decide a nosso favor. E eu também sou do FCP, um dos grandes. E é por isso que tenho o discernimento de ver a dualidade de critérios entre as decisões tomadas a favor de um clube pequeno ou de um dos grandes.

A verdade é que os 20 miúdos da claque e as poucas centenas de azuis que se encontravam naquele mar verde viram de novo roubar-nos a esperança de conseguir um bom resultado, tal como havia acontecido anteriormente, nomeadamente com os outros dois grandes. E isto deita abaixo qualquer um.

Mas vá, resta-nos a esperança de, apesar de os resultados não estarem a surgir, já tivemos de passar pelos 3 grandes e o Braga fora. E o martírio da deslocação a Aveiro também. Ontem, para lá, mais de dois quilómetros de fila. Para vir embora, mais de uma hora para sair do estacionamento. É inconcebível.

Para a semana há mais; na expectativa de que melhores ventos virão. Virão não, outono (só uma piadita seca roubada aos gatos que isto  estava a ficar demasiado sério)



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