Com a união perfeita entre o sorriso mais lindo do mundo e a mulher mais estonteantemente bela do planeta.
E quase que podia jurar que é por me lembrar de sobremaneira os meus amados THE KILLERS. Mas é sem dúvida a música do momento e eu que nem gostava deles. E o moço que aprendeu finalmente a cantar?!
Eu sou muito fã de David Fonseca. Toda a gente sabe. Até a minha mãe, que anda tanto de carro comigo (aliás, quando o meu leitor de cd's do carro ainda funcionava) eu era menina para ouvir constantemente as suas músicas até à exaustão e sei praticamente de cor todas as suas músicas, com todos os pormenores das letras e ainda sou capaz de saber de cor todos os seus tiques de voz. Contudo, este último álbum tem custado a entrar. Aliás, ouvi-o apenas uma vez (devo relembrar que me custou quase 50 aéreos, damn!) e não consegui ouvir mais. Há dois dias, andava eu nesse mundo imenso que é o tubo, e descobri uma versão recente que fez da minha música preferidíssima do Jeff Buckley, Lover, you should've come over e a decepção foi completa. Nem aos calcanhares. (salva-se o piano inicial do Laginha!) Será que o meu eterno amor está a desvanecer-se aos poucos?! Ohhhhhhhhhhh, vida cruel...
aquele post de há umas semanas atrás em que eu apelava ao boicote do disco dos Coldplay. Esqueçam mesmo. É das coisinhas mais refrescantes dos últimos tempos. E esta Life in technicolor é absolutamente genial. Se tivesse letra, deixaria de ser perfeita... Porque há instrumentais assim... Absolutamente perfeitos...
Eu sou perita a fazer fitas... Se há coisa em que eu sou boa é a inventar. Eu 'tou a olhar para uma pessoa e sempre com a imaginação a 3000 à hora. Depois também sou boa noutras fitas. Gaja que se preze é mestre a fazer carinha de Bambi e a enternecer tudo à sua volta; faço de desgraçadinha, de vítima, de incompreendida ou de inocente e é assim que vou levando a minha vidinha avante...
Eu podia fazer um post inteirinho só com as fitas que faço diariamente. Mas vai ficar para outro dia. Talvez amanhã. Ou depois. Hoje vamos mesmo às fitas cinematográficas, uma das minhas grandes paixões. E como ontem foi domingo, fui ao cinema. Porque o domingo costuma ser um dia chato, cheio de gente por todo o lado. E que bom escolher um filmezinho que ninguém vai ver e estar descansadinha com mais meia dúzia de pseudo-intelectuais (sim, porque eu também tenho a mania que sei e tal... mea culpa, mea culpa...) a engolir em seco e a pensar em quão pequeninos somos e quão mesquinha é a nossa vida!
Há já duas semanas que é esta a sensação que tenho. Primeiro, por causa deste:
Claro que é já um grande passo dizer que o filme é do senhor Brian de Palma, que ganhou o prémio em Cannes para melhor realizador. O filme é avassalador a todos os níveis. A primeira frase dita por um soldado americano no Iraque é apenas, "e no fim, apenas se saberá a verdade". E isso dói. Saber que é verdade. Que não passa de mera imaginação de um realizador louco! Saber que se matam pessoas por matar, que nada pesa na consciência de ninguém, que se viola, espanca e aterroriza apenas porque sim.
E depois é tudo muito bem contado. A mesma história. Várias visões e prismas. Desde um soldado americano, a uma jornalista de uma TV local ou de uma francesa aparentemente neutra. E nós sofremos muito. Às tantas estava com uma pipoca na mão que já não consegui meter à boca. Porque ia à espera de crueza mas nem tanto. E a imagem final continua bem forte no meu id profundo. Deve querer dizer alguma coisa.
Se aconselho? Sim. Mas apenas àqueles que estão dispostos a serem incomodados nas suas vidinhas simplificadamente complexas. Àqueles que não se importam de sair de quase duas horas a levar muitos murros no estômago e a lutar contra os seus próprios conflitos interiores.
Ontem, deu-me para este:
Logo o título é engraçado. Para quem tenciona ir ver o filme, talvez seja melhor não continuar a ler. Digo isto porque, como já tinha lido muito a respeito, já nada me surpreendeu. Ia à espera das coisas e confesso que já com ideias pré-concebidas. Mas não consigo evitar, que querem?
Então, o título refere-se ao período de vida de um feto, já com quase cinco meses, cuja mãe vai fazer um aborto com a ajuda de uma amiga na Roménia de 1987 onde tudo era proibido e a miséria imperava. O filme é maravilhoso. Todo ele. Pelos diálogos. Mas sobretudo pelos silêncios. Pelos olhares cúmplices, pelos aterrorizadores e pelos vazios. E a língua romena ajuda muito a dar ritmo e musicalidade a cada cena.
Se este filme tivesse surgido por alturas da discussão do referendo do aborto, tinha sido uma boa arma de arremesso para ambos os lados.
Os defensores dos direitos da mulher iriam esgrimir a favor da angústia, desespero e dor da jovem mãe. E os defensores da vida agarrar-se-iam à imagem do feto na toalha, já perfeitamente desenvolvido, imagem esta que está bem à vontade uns quinze segundos em cena. E depois o final. As duas vão ao restaurante, comer, horas depois do aborto, como se nada se passasse. A ver sem falta. Não tivesse sido o justíssimo vencedor do prémio de melhor filme no Festival de Cannes.
Não me lembro assim de uma injustiça tão grande...
(passem isso tudo à frente e comecem a ver só a partir dos 6minutos e 30!)
Merry Christmas Mr Lawrence, Sakamoto Ryuichi
Tudo isto a juntar a Mitch Fatel dá nestes cinco minutos de puro riso... I'm very funny...
É assim que se chama esta música. É de Paulo Praça. E vai dedicada direitinha ao Mochinho, que ontem me fez rir e sonhar com uma certa conversa maravilhosa...
... que anda para aqui esquecido...
O último post foi na quinta-feira. Sexta-feira foi greve. A maioria das escolas fechou o que equivale a dizer que todos os pais tiveram a feliz ideia de levar os filhos para o Centro de estudos. Ó pessoal, aquilo não é um ATL!! Tivemos de chegar ao cúmulo de recusar a entrada de mais miúdos porque, às tantas, já não havia lugares onde os sentar... Para além disso, surgiram três explicações à última da hora, o que me faz chegar a casa para jantar às belas 9.30... Que início de fim-de-semana maravilhoso... Estava capaz de explodir, e fazer explodir o mundo comigo. Mas depois decidi ir dormir.
Sábado de manhã, acordo com a pica toda. Deixa-me ir para o computador adiantar o meu trabalhito, e dpois vai ser só curtir... Pensavas tu!
Tive as piores dores do mundo. Estava muito bem e de repente começa-me a dar aqui uma dor no pescoço tão forte, tão forte, tão forte, tão forte, tão forte, tão forte (pronto, já devem ter percebido a ideia...) que não mais me consegui mexer. Fiquei mesmo paralisada, nos braços e tudo, e só o acto de respirar me provocava dores profundas...
Pois então, estive todo o dia na cama, o mais esticada possível, a fazer tratamentos com sacos de água quente. A tentar, pelo menos, recuperar para o grande jogo!
Fim do dia, o momento grandioso do weekend aprochega-se. E deu nesta ciganice: